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SOBRE MIM

Na escola, eu sempre fui a menina que ficava desenhando durante as aulas.
Lembro de uma professora de física, a Cris — super querida — que um dia passou pela minha carteira, viu um dos meus desenhos (e era um desenho ótimo, por sinal) e disse:
“Sinto muito que você precise estar na minha aula aprendendo física. Seu talento é outro.”
Aquilo ficou marcado em mim.
No fim do ensino médio, quase segui o caminho mais “esperado” de um bom aluno: me inscrevi em vestibulares de Psicologia, mas não passei. Tentei Direito, entrei na segunda chamada — quase fui. Mas decidi ouvir o que sempre me chamou mais forte: o Design Gráfico.
Desde pequena eu era obcecada por design. Quando mais nova, participava de comunidades no Orkut que faziam banners de artistas pop — de graça, claro. Também tive um flogvip da Selena Gomez, onde comecei a brincar com o Corel Photo Paint (nem sabia o que era Photoshop ainda).
A faculdade foi tudo o que eu sonhei, mas durou só três meses.
Enquanto estudava, criei a Ilustralle, e em pouco tempo percebi que ela me empolgava muito mais do que as aulas. Saí. Meu pai só ficou bravo por ter pago três meses de faculdade à toa — mas nada além disso.
Ganhei amigos, experiências e o empurrão que faltava pra seguir o que eu realmente amava.
Desde então, nunca mais parei de criar. Entendi o poder da expressão artística na internet e mergulhei de cabeça.
Depois da Ilustralle, veio o Coolmmerce, depois outros projetos meus — e depois, projetos para os outros. E, sem nem perceber, passei a viver de criação.

Esse foi o moodboard que fiz de task do curso de Direção Criativa do Vogue College of Fashion. O objetivo do moodboard era contar um pouco do que me inspira na hora de criar. Mas como eu poderia fazer apenas um moodboard se eu tenho tantas referências de universos diferentes? Como unir tudo o que eu sou, com tudo o que eu gosto - e ainda fazer isso com no máximo 10 imagens e que faça sentido. Sentido pra quem? Pra mim? Ou para a professora?
Meus colegas do curso disseram que, se é uma tarefa e alguém vai analisar, a pessoa precisa saber interpretar. Porém, como esse moodboard poderia seguir de um texto de até 200 palavras de explicação de apoio, foi isso que escrevi:
"Para começar a falar sobre minha visão de criação externa, preciso mencionar o impacto que o design gráfico tem na minha criatividade.
Desde a adolescência, meus olhos sempre se voltaram para o design das coisas — formas, composições, impressos. Essa curiosidade me levou a me apaixonar por itens gráficos e diagramação, algo que até hoje influencia minha forma de criar. No moodboard, incluí imagens da minha marca de papelaria, Ilustralle, onde dou vida às minhas referências de design e impressos, sempre com um toque fashion e uma pitada edgy.
Aliás, “edgy” poderia ser uma palavra-chave desse moodboard: consumo muitas referências com esse toque de acidez e rebeldia, o que me faz transitar naturalmente por universos que carregam essa energia. Vivienne Westwood e Alexander Wang são dois nomes que refletem bem esse espírito — e que me inspiram constantemente no meu processo criativo."
HOUSE OF ISA

O House of Isa nasceu sem muito roteiro — como quase tudo que crio. Eu só queria um espaço pra falar sobre o que eu sentia, pensava e observava sobre o mundo, e acabou virando um dos meus projetos mais pessoais.
É um podcast sobre autoconhecimento, criatividade e vida adulta, mas, no fundo, é só uma grande conversa comigo mesma (e com quem se identifica no caminho).
Falo sobre as transições da vida, sobre o caos e a calma de ser criativo, sobre o medo de não dar conta e a beleza de se reinventar. Não existe pauta fixa. Às vezes é uma reflexão sobre o tempo, às vezes sobre amor, às vezes sobre não saber o que fazer da vida.
Mas o que existe em todos os episódios é uma tentativa honesta de entender o que é crescer sem perder a sensibilidade.

“Look for what you notice but no one else sees.”
- Rick Rubin